terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Vasco busca vaga na Série A através do Tapetão

















Por: Marco Paschoal


Em 2000, não houve Campeonato Brasileiro. Naquele ano, foi disputada a Copa João Havelange, organizada pelo Clube dos 13 (mesma instituição que organizou o Campeonato Brasileiro em 1987), mas que, diferente da competição de 1987 (que foi ignorada pela CBF), a competição de 2000 foi reconhecida pela CBF como campeonato brasileiro. Uma decisão no mínimo estranha.

Na final da Copa João Havelange, em 2000, houve o incidente da queda do alambrado no estádio do São Januário. Para quem pensa que foi acidente, está muito enganado. A queda foi causada por uma super lotação em um estádio que não suportava o público para uma final de campeonato. Ou seja, foi erro do mandante do jogo achar que poderia disputar a partida naquele estádio. A partida foi suspensa. Pelo regulamento da CBF, com a partida suspensa, o mandante do jogo perderia automaticamente pelo placar de 3x0. Com o empate no 1° jogo da final, o campeão da Copa João Havelange seria o São Caetano.
Agora, o mesmo clube que ganhou um título no tapetão, quer evitar o rebaixamento com outro tapetão. Quando ganhou o título, ignorou os direitos do São Caetano. Agora, acha que tem o mesmo direito que tirou do azulão em 2000.


Se o STJD cometer o grande erro de dar os 3 pontos da partida contra o Atlético Paranaense para o Vasco, deve fazer o favor de retirar a taça da Copa João Havelange do clube cruz-maltino e devolve-la ao seu único e legítimo dono, que é o A.D. São Caetano.
Aliás, se a CBF vai manter o reconhecimento da Copa João Havelange como se fosse um Campeonato Brasileiro, deve fazer o favor de reconhecer o módulo verde, que foi disputada entre os clubes da primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 1987 da forma que deve ser reconhecida: como campeonato brasileiro, e não como Copa União.

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